quinta-feira, setembro 06, 2007

Não sei

Eu sinto falta da tua memória,

Do teu beijo, da tua história,

Da maré cheia do passado e da vaza do futuro,

Do sempre, de sempre, do tudo.


A principio é simples, anda-se sozinho,

Mas a vida passa por mim devagarinho,

Tento agarrar o ar que me falta para viver,

Sinto que já pouco sobeja do meu ser.


Enfrento o mar com raiva, cinza, carvão

Não fujo, mas tento encontrar-te na multidão.

Perco-me, encontro-me, desejo-te ter,

Só para poder abrir mão do teu ser,

Por fim e só mais um vez, do meu coração.


AM

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