Eu sinto falta da tua memória,
Do teu beijo, da tua história,
Da maré cheia do passado e da vaza do futuro,
Do sempre, de sempre, do tudo.
A principio é simples, anda-se sozinho,
Mas a vida passa por mim devagarinho,
Tento agarrar o ar que me falta para viver,
Sinto que já pouco sobeja do meu ser.
Enfrento o mar com raiva, cinza, carvão
Não fujo, mas tento encontrar-te na multidão.
Perco-me, encontro-me, desejo-te ter,
Só para poder abrir mão do teu ser,
Por fim e só mais um vez, do meu coração.
AM
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