segunda-feira, outubro 06, 2008

Necessidade do consumidor e normas estatais

Portanto, tudo começou no jantar da marisca, com um desvario próprio do nosso grupo: ah e tal não há prostitutos de rua suficientes para as mulheres, ou seja, não há homens de baixo custo a palmilhar as ruas, como o Conde Redondo, tendo como objectivo a satisfação das clientes do sexo feminino.
Para os senhores existe um amplo leque de escolhas que passam pelas afamadas do Monsanto e do Conde Redondo às senhoras brasileiras da sessão pessoal do jornal Metro que oferecem massagem eróticas em troco de muito pouco. Agora até já se comenta a sua bunda em tão parcas palavras que cada anúncio contém. Por isso, vê-se que a concorrência aumenta de dia para dia e as senhoras brasileiras tentam ao máximo colmatar essas faltas. Também podemos falar das senhoras de alta-roda que o fazem por pequenas fortunas, essas já não anunciam no jornal, têm casa própria e carro último modelo.
Desta última categoria também se encontram rapazes jeitosos capazes de dar um jeito à senhora mais desesperada, mas apenas em troco de uma pequena fortuna e uma viagem às Canárias.
Penso que a falta de senhores de baixo custo para as senhoras desesperadas mas sem dinheiro tem que ser colmatada e que nós, como grupo interessado no contínuo problema social em que o nosso país está mergulhado, devemos intervir.
Então, a nossa solução para o problema passa pelo recrutamento de membros do sexo masculino para essa profissão. Eles podem surgir de várias proveniências mas, e como manda o estado português, eles têm que ser submetidos a um rigoroso controlo de qualidade e, para manter um serviço de primeira, tem que haver uma unidade de inspecção.
Pensámos então que, se a ASAE é a unidade que controla tudo o que comemos e o ar que respiramos, não seria descabido criar uma sub-unidade intitulada ASAE- prostitutos de rua para senhoras.
Essa unidade seria então a responsável pela criação das condições para a prática dessa actividade se efectuar, distribuindo a cada membro inspeccionado um pequeno Q de qualidade aprovado pela União Europeia. Assim, para a senhora mais incauta, bastava procurar o pequeno símbolo no corpo do seu prostituto, sendo assegurada que as normas de qualidade eram cumpridas e que não haveria qualquer problema com o material a utilizar. Também, e porque são sempre necessárias informações extra quando se trata de produtos a consumir, poder-se-ia juntar a informação de nota artística e nota técnica do desempenho dos testes iniciais, sendo assim mais eficaz a procura do prostituto que satisfaça a necessidade de cada um.
Membros do sexo masculino já se mobilizaram contra esta acção e pensam instituir outra sub-categoria intitulada ASAE – prostitutos de rua para senhores…
Mais noticias para depois…

3 comentários:

Lancaerie disse...

"Penso que a falta de senhores de baixo custo para as senhoras desesperadas mas sem dinheiro tem que ser colmatada e que nós, como grupo interessado no contínuo problema social em que o nosso país está mergulhado, devemos intervir."

Sem duvida!!! Podes contar comigo para essa tarefa árdua que é manter o nível de qualidade dos prostitutos de rua!
Aliás acho que a ideia levantada no outro dia sobre o registo do nível de ruído e eficiência energética tem também que ser considerada!

Muito beijos doida! ^^

Marisca disse...

Faço minhas as suas palavras!

Isto de ser pobre não pode continuar a ser um impedimento!

***

Chronic Writer disse...

Apoiado! Vivam os prostitutos de rua! Viva o sexo a troco de dinheiro! Viva o prazer por simples prazer! Viva a ASAE! LOLOLOLOLOL

Eu voto a favor e ofereço-me já como voluntária...